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Death Mailler -~ Capítulo IV [A estranha arte de jogar]

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Death Mailler -~ Capítulo IV [A estranha arte de jogar] Empty Death Mailler -~ Capítulo IV [A estranha arte de jogar]

Mensagem por Kiko Chuck Seg Set 06, 2010 12:12 am

============ Informações
Autor: Kiko Chuck
Censura: 16+
Gêneros principais: ação, drama e suspense.
=============================================
============ Capítulo IV - [A estranha arte de jogar]
Copacabana, famoso litoral da fama no Brasil. É possível encontrar brasileiros populares e estrangeiros ricos em busca de sexo apenas caminhando pela praia, turistas que entram em problemas que desconhecem e às vezes não saem, por ser tarde demais.
-Procurem não falar com pessoas daqui. – falou Bia.
-Por quê? – questionou Tom – Tem tanta gostosa por aqui!
-Tom... – cortei a conversa – Muitos turistas morrem por confiar em pessoas que não deviam. Você devia ter o mínimo de senso de segurança...
-Tá, ta, ta... E você o de humor.
Descemos do avião após o bate-boca e não sabíamos exatamente o que fazer ou onde fazer. Sabíamos apenas que o nosso alvo era o Dark Messenger. Como chegamos até ele?
Nossas bagagens já haviam sido transportadas para o nosso quartel, um simples hotel beirando o litoral. Estamos registrados como turistas e tanto o piloto quanto a Beatriz estão registrados em outro hotel, talvez porque não há mais vagas no nosso ou por opção deles. Será que eles têm medo de se envolverem no caso?
Dei um dia de folga para a equipe, mas disse a mim mesmo que não haveria pausas na minha busca, mesmo sem alguém para me guiar, afinal, ‘no caminho sempre houve pedras’.
-Ichi... Eu sei que você declarou o dia como folga... Mas não tenho nada para fazer aqui e não quero conhecer o resto de sua equipe... Sei lá, você é o único interessante...
-Hum... Mesmo sendo folga eu pretendia trabalhar...
-Sabia! – cortou-me Bia – Eu vou ser sua guia, certo?
-Sim, senhora...
Enquanto eu e Bia pegávamos um táxi para a Biblioteca Nacional, Tom ajudava o outro piloto a carregar algumas ferramentas que ele trouxe durante a viagem.
-Acho que vou ter de ir até seu hotel com isso tudo...
-AAah, não precisa, senhor Tom... Tem alguém esperando por elas na entrada...
-Mesmo?
-Sério.
-Ok.
Estranhei a conversa sobre as ferramentas mas deixei passar para não ter dor de cabeça por pensar demais sobre isso.
Os taxistas do Rio – ou sua minoria – gostam de pegar os caminhos mais longos para ganhar mais dinheiro, enganando os turistas que não têm informações geológicas sobre o local, porém, o que nos levou era um senhor honesto e conversador que já era bisavô e tinha orgulho da família que tinha. No Japão, famílias grandes pagam multas a menos que cada pai ou mãe da família não tenham mais que dois filhos. Isso é bem útil para controlar a taxa de crescimento vegetativo sem aplicar uma ditadura severa.
-E então, oq eu fazem aqui no Rio? – perguntou o taxista enquanto dirigia – Apenas a passeio?
-Mais ou menos... – respondeu Bia, olhando para mim como se perguntasse se podia falar o real motivo de estarmos ali, em direção à Biblioteca Nacional.
-Como assim?
-Eu explico. – interrompi – Já ouviu falar em Dark Messenger?
-Dark Messenger? – o velho parou para pensar – Não...
-Viemos visita-lo, mas não sabemos como encontra-lo.
-Ah... E por que vão à biblioteca?
-Lá deve ter algo sobre ele. – respondeu Bia.
Após meia hora de engarrafamento e algumas conversas estranhas sobre turistas, finalmente paramos frente ao local predestinado.
-Nossa, como demorou... – debochou Bia.
-Até que foi rápido... Normalmente costumamos demorar duas horas nesse horário de pico.
Preferi não comentar sobre os horários pois já tinha uma noção sobre o tempo de viagem rodoviária. Agora, só pensava em encontrar uma pista para ir direto ao Dark Messenger.
“As trevas estão em frente.” – pensei.
Enquanto Bia se despedia do taxista e pagava com meu dinheiro, eu esperava pacientemente que alguma coisa acontecesse. De repente, uma sirene dispara. Militares de uma tropa de elite que rondavam por ali identificaram dois bandidos que caminhavam pela calçada e, por sinal, estavam assaltando uma garota que aparenta ter dezesseis anos. Eu não pretendia reagir ao acontecimento até perceber que eles vinham em minha direção, gritando:
-Bora, meu veio! De joelho, vai!
Estavam armados e achavam que eu era um cidadão comum e que seria o refém ideal, mas, logo quando se aproximaram, desarmei ambos.
-É o fim da linha pra vocês. – falei depois de derruba-los no chão e colocar suas armas em suas cabeças.
Logicamente, não atirei, apenas os mantive imobilizados até a patrulha prende-los e coloca-los no carro.
-Senhor, isso foi perigoso. Mesmo tendo sucesso, peço que isso não se repita. – disse o capitão.
-Tudo bem...
-E tome cuidado, esses bandidos irão te marcar.
-OK, pode ir. – já estou acostumado com bandidos me caçando e vice-versa, por isso não dou muita atenção a isso, mesmo estando um lugar totalmente de minha origem.
-Isso foi incrível! – disse Bia, sorrindo – Enfim um pouco de ação!
-Você está comemorando?
-Claro! Vi algo que não se vê todos os dias!
-É, podia ter me visto morrer.
-Mais um motivo pra comemorar.
-Hã?!
-Você não morreu! Haha há há há...
Entramos na biblioteca mas não sabíamos em que direção seguir, nem mesmo como procurar o que queríamos. Fomos até o balcão para alarmos com a bibliotecária e tirarmos algumas dúvidas.
-Boa tarde, er... Como podemos procurar por estabelecimentos?
-É estabelecimento local?
-Não sei... Só sei que existiu dez anos atrás.
-Não sabe nem se ainda funciona?
-Pois é...
-Não temos uma área para esse tipo de pesquisa, mas você pode usar o computador...
-Tem conservador de jornais? – interrompi.
-Sim. Segue esse corredor e vire na terceira direita.
Bia, calada, apenas me observava. Parecia gostar de me assistir trabalhando, talvez porque tenha interesses em trabalhar no ramo.
-Obrigado. – respondi, pegando uma das mãos de Bia e puxando-a para a sala onde fica o conservador.
Liguei a máquina e a última página carregada apareceu, mostrando notícias de japoneses assassinados numa sala no Japão, mais especificamente em Tóquio. Era um recado direto do Dark Messenger?
-Ele esteve aqui. – falei olhando seriamente para a tela.
-Quem?
-Dark Messenger... Veja. – apontei.
-O que é que tem?
-Isso foi à nove anos, eu estava nessa sala. – passei a página e logo apareceu uma foto minha entitulada como “O único sobrevivente de um massacre”.
-Meu Deus...
-Foi o dia mais traumatizante da minha vida...
-Não precisa relembrar.
-Relembrar... Hum... Sabe... É impossível não lembrar os traumas do passado. Assimq eu os vê, entra em choque. É como você quando o avião vai levantar vôo...
-Tá, já entendi! – corta a conversa – Sei que não dá para não sentir as dores e mágoas do passado; sei que não há como não ser tão triste, mas acima de tudo lembre-se que o seu hoje só existe porque passou pelos traumas que tem!
Olhei para Bia com uma face espantada. Não esperava ouvir tais palavras de repente, principalmente quando as palavras vieram dela.
-Então... – continuou Bia – Trate de completar sua caça!
-Sim... Claro.
Olhei novamente para a tela e tentei entender a razão de aquela página estar aberta. Não havia nenhuma informação nova, por tanto, por que estava aberta? Olhei para o corredor, pedi para que Bia esperasse por mim e voltei para o balcão para pedir mais informações.
-Er... Olá novamente... Pode me informar quando o conservador de jornais foi usado pela antes de hoje?
-Sim, senhor. Só um momento.
A bibliotecária digitou um código no computador e logo falou:
-Duas semanas atrás.
-Obrigado.
O fato da página ter sido aberta duas semanas antes indica que o Dark Messenger não quis deixar nenhuma pista, talvez apenas relembrar o que aconteceu e como acabou. Cheguei a pensar que ele queria mostrar que estava prevendo meus passos com facilidade, mas vejo que estava enganado. Por que ele precisou vir à biblioteca para rever aquilo?
-Er... Pode informar quem abriu?
-Desculpe, senhor, não guardamos informações pessoais.
-Certo, obrigado novamente.
-Não há de que.
Indo novamente em direção à sala do conservador, vi rapidamente um livro que chamou minha atenção: “A estranha arte de jogar”. Não havia o nome do autor, nem foto. Na capa, a pintura de um monstro com sangue em seus olhos.
“Quem macabro.” – pensei.
Abri o livro para uma rápida lida e me espantei com as primeiras frases da página de dedicação:
“Dedico este livro a todas as minhas vítimas dos meus jogos. Serei uma eterna jogadora e corro em busca de um jogador genial para suceder o meu dom.
Aqueles que lerem este livro irão entender a verdadeira arte, o real prazer que recebemos ao jogar um jogo real.”
O livro foi escrito por uma mulher, o que me lembra a possibilidade de o Dark Messenger ser uma. Comprei o livro e fui direto ao conservatório para procurar pelos jornais de fevereiro de dez anos atrás. Estou chegando ao confronto final?

========= Continua no próximo capítulo. Wink

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