Death Mailler -~ Capítulo V [Sucesso...?]
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Death Mailler -~ Capítulo V [Sucesso...?]
============ Informações
Autor: Kiko Chuck
Censura: 16+
Gêneros principais: ação, drama e suspense.
=============================================
============ Capítulo V - [Sucesso...?]
Para criar um plano, devemos conhecer todas as chances de erro para evitar um possível fracasso e, caso a possibilidade seja grande, manter às escondidas um plano B e um plano F, de Fuga. Mas, minha situação é completamente diferente. Sou forçado a praticar estúpidas estratégias de guerra contra gênios; meus valentes soldados são minhas próximas vítimas e meus movimentos são baseados no futuro da minha própria sobrevivência, porém, dessa vez, não estou mais sozinho.
-Luana...
-Oi? - respondeu ela, ainda sentada em meu sofá.
-Eu tenho um plano, mas antes preciso tirar algumas dúvidas...
-Fala, ué?
-O Dark Messenger é, de fato, um grupo?
-Não tenho certeza... Mas tudo indica que sim...
-Minhas próximas vítimas deverão ter conexão com John...
-Quem é John? - interrompeu-me Luana.
-Minha última vítima...
-Ah, certo.
-Continuando... Eu também devo conhecer minhas próximas vítimas... Luana...
-Fala de uma vez.
-Quero que me faça um favor.
A tarde chega ao fim e a noite é uma criança sem medo de aventuras. Todos - ou quase todos - aproveitam a noite para fazer o que não podem quando estão trabalhando ou estudando, ou seja: sair, relaxar, divertir-se, beber ou simplesmente verificar a caixa de entrada de seu e-mail. Infelizmente, os outros 27 alunos da minha classe lerão a mensagem da morte que os sentenciará para o dia seguinte. Desse modo, serei o último aluno vivo presente em minha classe, o que indicará aos agentes federais que eu serei o próximo a ser assassinado ou que todas as mortes têm alguma ligação a mim. Assim, a polícia japonesa terá de me vigiar e eu pararei de acessar o endereço eletrônico da morte, sendo a isca perfeita para os monstros assassinos. Como sei que eu quebraria a décima regra, também sei que eles conseguiriam quebrar a segurança japonesa apenas para me matar, então, por que não quebrar todas as regras?
Pedi para Luana ir aos EUA para fazer uma denúncia ao FBI e alertá-los de que eles haveriam pouco tempo para salvar os alunos ou a mim, tratando-os como plano F. Logo, quando a polícia japonesa me tirasse da sala de aula para colocar-me em uma sala de vigilância contínua, eu falaria tudo sobre o Dark Messenger e ficaria na esperança de que os policiais acreditassem e pesquisassem tudo para finalmente capturar o grupo mais assassino de todos os tempos. Agora, bastava-me apenas esperar, mais uma vez. Porém, sem mudança de planos ou reviravoltas. Se algo der errado, este será o meu fim.
-"Um xeque nem sempre é mate." - pensei - Vão achar que desisti do jogo... Só espero que não percebam que é um truque de contra-golpe.
Eu era capaz de sentir meu coração pulsar fortemente e não conseguia dormir para passar o tempo. Sabia que no dia seguinte poderia ser o último, ou apenas um dia vitorioso mesmo com muitas mortes, tudo dependia do amanhã e dos meus movimentos.
-E se percebessem o plano e viessem me matar ainda hoje? - pensei - Eles estariam estragando o jogo, acho que não fariam isso.
Luana já havia viajado e não havia ninguém para conversar naquela noite. Mesmo com pouco tempo, já gostei da compania dela. Uma garota inteligentíssima com experiência em atividades de própria sobrevivência? Muito raro. Será que haveria algum risco para ela nessa viagem? Ela iria abandonar a parte dela do plano para se salvar? Não sei, basta-me esperar pelo amanhã.
Olhava para o relógio da parede e notava o som que fazia dos segundos que passavam, pareciam cada vez mais lentos. Estaria eu alucinando ou isso é efeito do nervosismo?
-Ah. - suspirei - Que se fo##! - larguei minha besteira de nervosismo e consegui dormir.
O tempo passou rapidamente. Quando acordei, nem lembrava do plano que havia iniciado na noite passada, parecia simplesmente mais um dia normal antes de tudo isso com o Dark Messenger. Nem toquei no notebook, fui direto ao chuveiro para arrumar-me para ir à escola. Depois de tudo que havia para fazer em casa, saí e fui para o colégio, logo em frente.
Entrei na sala de aula, tudo estava normal. Era dia do professor Wolf dar aula de filosofia pelo resto do dia, mas parece que ele faltou e colocaram em seu lugar um professor substituto.
-Olá, turma. Sou o professor de filosofia substituto e vocês podem me chamar de Cafezinho.
-Cafezinho? Que nome estranho é esse vá?! - falou Bernado.
-Não é nome, falei que podem me chamar.
-IÊÊÊÊ -berrou a turma.
-Ah, vai se fu##r!
-Como é? Bem, voltando ao assunto. Parece que o professor de vocês sumiu. Ninguém tem notícias dele, alguém falou com ele rescentemente?
-E-eu... - falou Laís, levantando a mão para ser notada - Ele parecia nervoso... Mas não me contou nada...
-Qual sua relação com Wolf? - perguntou Cafezinho.
-Todo mundo sabe que eles têm uma relaçãozinha amorosa! - berrou Bernado.
O professor andou vagarosamente até a porta e a trancou e depois foi andando pela sala, fechando janela por janela até que apenas a luz das lâmpadas pudesse iluminar a sala.
-Bem... - fala o professor, olhando para o relógio. - São 07:24...
Nesse instante, lembrei da noite passada. A primeira vítima da sala que iria morrer era a Laís, e sua morte foi marcada para 07:25. Não havia escrito onde ela morreria, apenas a hora, o que significa que ela estava prestes a morrer e provavelmente por Cafezinho.
-O que é que tem esse horário? - perguntei ao professor.
-Eu creio que você já tenha entendido, senhor Ichirou. - respondeu com um olhar sombrio.
Todos olharam para mim com olhares curiosos de pessoas que não faziam idéia do que estaria prestes a acontecer. Ele mesmo mataria os outros 27 alunos da sala? Achei que fossem mandar mais de uma pessoa para matar cada um dos alunos, não que fossem matá-los na minha frente, um por um.
-Senhorita Laís...
-S-s-sim...? - respondeu com muito medo do olhar do professor.
-Receio que seu amor com o professor Wolf se acabe nos próximos 30 segundos...
-P-p-p-por quê?
-Você irá morrer. - respondeu Cafezinho, sacando uma arma e apontando para Laís.
-OH, MEU DEUS! UMA ARMA! - gritou Bernado - UMA ARMA! UMA ARMA! UMA ARMA! AAH!!!
-AHHH! - gritou o restante da turma que se afasta rapidamente de Laís e se jogam nos cantos da sala enquanto apenas Bernado tenta arrombar a porta.
-P-p-p-p-p-p-p-p-por q-q-quê?! - gritou Laís, chorando.
-Porque Ichirou mandou que a matasse. - todos da sala olharam para mim - Ele ordenou que eu matasse todos vocês!
Eu conhecia muito bem os olhares que faziam para mim. Eles queriam me matar ali mesmo, em tapas e socos. Queriam devorar o meu corpo e fazer da minha alma um passo para o inferno.
-Vivenciar isso não fazia parte do plano! - gritei em minha mente.
-POR QUE FEZ ISSO COM A GENTE, ICHIROU?! POR QUÊ?! - berrou Bernado - O QUE FIZEMOS DE MAL A VOCÊ?!
-Não foram vocês... Esse maldito faz...
-Epa, Ichirou. Se quebrar uma das regras eu te matarei bem aqui e todas as suas vítimas estarão livres. Conte-os e eles ficarão livres, mas você morrerá. - falou Cafezinho, interrompendo-me.
-DO QUE ELE TÁ FALANDO, ICHIROU?!
-Maldição... - pensei - Não posso acabar com o plano perfeito agora, por causa deles!
-07:25... Adeus, Laís. - falou Cafezinho, disparando um tiro perfeito na testa de Laís.
-AHHHHH-HHHH-HHHHH-HHHHHHH!!! - gritou a turma entre soluços e choros.
-O próximo alvo será... Lucas. Cadê você Lucas?
Lucas não se mostrou. Ele sabia que se mostrasse o próprio rosto ou respondesse ao professor, seria morto.
-Se não vai aparecer, eu faço aparecer! - berrou Cafezinho - Todos aqueles que estiverem perto de Lucas, se quiserem ser salvos, afastem-se dele!
Nesse instante, um grupo pulou para longe de Lucas, deixando-o abaixado sozinho.
-Bem, foi um blefe. Todos ainda irão morrer. HAHAHAHAHA! Adeus, Lucas.
Assim, foi seguindo a tarde: alvo por alvo, um a um, cabeça por cabeça. Nunca estive preparado para ver esse massacre e não sabia que um tiro na cabeça pudesse causar tantos traumas visuais. Eu vi alunos inteligentes e alunos idiotas sendo assassinatos com tiros certeiros em suas testas. Deu para sentir a fúria que os últimos tinham de mim, olhavam-me com o pensamento de "ASSASSINO! ASSASSINO!", quando, na verdade, os verdadeiros assassinos são os membros do grupo Dark Messenger. Claro que eu também tenho um pouco de culpa, mas nada disso aconteceria se não me envolvessem em um jogo onde ou eu mato, ou eu morro. Deveria haver alguma lógica nisso, mas acabo de perceber que já troquei 30 vidas pela minha, se apenas eu morresse, teria salvo 30 vidas.
-Isso já deveria ter acabado... - pensei, chorando.
-Mortes bem sucedidas. - falou Cafezinho enquanto destrancava a porta da sala para ir embora sem ser notado - Tenha um bom dia, senhor Ichirou.
Eu apenas olhava fixamente para o chão, entre o que parecia ser uma piscina de sangue numa sala de aula. Eu era o único vivo e também o único traumatizado. Nada mais me vinha em mente, apenas:
-"ASSASSINO! ASSASSINO! POR QUE TINHA DE SER ASSIM?! ASSASSINO!"
-Luana... CADÊ VOCÊ?!
========= Continua no próximo capítulo.
Comentem!
Atenciosamente,
Kiko Chuck//
Autor: Kiko Chuck
Censura: 16+
Gêneros principais: ação, drama e suspense.
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============ Capítulo V - [Sucesso...?]
Para criar um plano, devemos conhecer todas as chances de erro para evitar um possível fracasso e, caso a possibilidade seja grande, manter às escondidas um plano B e um plano F, de Fuga. Mas, minha situação é completamente diferente. Sou forçado a praticar estúpidas estratégias de guerra contra gênios; meus valentes soldados são minhas próximas vítimas e meus movimentos são baseados no futuro da minha própria sobrevivência, porém, dessa vez, não estou mais sozinho.
-Luana...
-Oi? - respondeu ela, ainda sentada em meu sofá.
-Eu tenho um plano, mas antes preciso tirar algumas dúvidas...
-Fala, ué?
-O Dark Messenger é, de fato, um grupo?
-Não tenho certeza... Mas tudo indica que sim...
-Minhas próximas vítimas deverão ter conexão com John...
-Quem é John? - interrompeu-me Luana.
-Minha última vítima...
-Ah, certo.
-Continuando... Eu também devo conhecer minhas próximas vítimas... Luana...
-Fala de uma vez.
-Quero que me faça um favor.
A tarde chega ao fim e a noite é uma criança sem medo de aventuras. Todos - ou quase todos - aproveitam a noite para fazer o que não podem quando estão trabalhando ou estudando, ou seja: sair, relaxar, divertir-se, beber ou simplesmente verificar a caixa de entrada de seu e-mail. Infelizmente, os outros 27 alunos da minha classe lerão a mensagem da morte que os sentenciará para o dia seguinte. Desse modo, serei o último aluno vivo presente em minha classe, o que indicará aos agentes federais que eu serei o próximo a ser assassinado ou que todas as mortes têm alguma ligação a mim. Assim, a polícia japonesa terá de me vigiar e eu pararei de acessar o endereço eletrônico da morte, sendo a isca perfeita para os monstros assassinos. Como sei que eu quebraria a décima regra, também sei que eles conseguiriam quebrar a segurança japonesa apenas para me matar, então, por que não quebrar todas as regras?
Pedi para Luana ir aos EUA para fazer uma denúncia ao FBI e alertá-los de que eles haveriam pouco tempo para salvar os alunos ou a mim, tratando-os como plano F. Logo, quando a polícia japonesa me tirasse da sala de aula para colocar-me em uma sala de vigilância contínua, eu falaria tudo sobre o Dark Messenger e ficaria na esperança de que os policiais acreditassem e pesquisassem tudo para finalmente capturar o grupo mais assassino de todos os tempos. Agora, bastava-me apenas esperar, mais uma vez. Porém, sem mudança de planos ou reviravoltas. Se algo der errado, este será o meu fim.
-"Um xeque nem sempre é mate." - pensei - Vão achar que desisti do jogo... Só espero que não percebam que é um truque de contra-golpe.
Eu era capaz de sentir meu coração pulsar fortemente e não conseguia dormir para passar o tempo. Sabia que no dia seguinte poderia ser o último, ou apenas um dia vitorioso mesmo com muitas mortes, tudo dependia do amanhã e dos meus movimentos.
-E se percebessem o plano e viessem me matar ainda hoje? - pensei - Eles estariam estragando o jogo, acho que não fariam isso.
Luana já havia viajado e não havia ninguém para conversar naquela noite. Mesmo com pouco tempo, já gostei da compania dela. Uma garota inteligentíssima com experiência em atividades de própria sobrevivência? Muito raro. Será que haveria algum risco para ela nessa viagem? Ela iria abandonar a parte dela do plano para se salvar? Não sei, basta-me esperar pelo amanhã.
Olhava para o relógio da parede e notava o som que fazia dos segundos que passavam, pareciam cada vez mais lentos. Estaria eu alucinando ou isso é efeito do nervosismo?
-Ah. - suspirei - Que se fo##! - larguei minha besteira de nervosismo e consegui dormir.
O tempo passou rapidamente. Quando acordei, nem lembrava do plano que havia iniciado na noite passada, parecia simplesmente mais um dia normal antes de tudo isso com o Dark Messenger. Nem toquei no notebook, fui direto ao chuveiro para arrumar-me para ir à escola. Depois de tudo que havia para fazer em casa, saí e fui para o colégio, logo em frente.
Entrei na sala de aula, tudo estava normal. Era dia do professor Wolf dar aula de filosofia pelo resto do dia, mas parece que ele faltou e colocaram em seu lugar um professor substituto.
-Olá, turma. Sou o professor de filosofia substituto e vocês podem me chamar de Cafezinho.
-Cafezinho? Que nome estranho é esse vá?! - falou Bernado.
-Não é nome, falei que podem me chamar.
-IÊÊÊÊ -berrou a turma.
-Ah, vai se fu##r!
-Como é? Bem, voltando ao assunto. Parece que o professor de vocês sumiu. Ninguém tem notícias dele, alguém falou com ele rescentemente?
-E-eu... - falou Laís, levantando a mão para ser notada - Ele parecia nervoso... Mas não me contou nada...
-Qual sua relação com Wolf? - perguntou Cafezinho.
-Todo mundo sabe que eles têm uma relaçãozinha amorosa! - berrou Bernado.
O professor andou vagarosamente até a porta e a trancou e depois foi andando pela sala, fechando janela por janela até que apenas a luz das lâmpadas pudesse iluminar a sala.
-Bem... - fala o professor, olhando para o relógio. - São 07:24...
Nesse instante, lembrei da noite passada. A primeira vítima da sala que iria morrer era a Laís, e sua morte foi marcada para 07:25. Não havia escrito onde ela morreria, apenas a hora, o que significa que ela estava prestes a morrer e provavelmente por Cafezinho.
-O que é que tem esse horário? - perguntei ao professor.
-Eu creio que você já tenha entendido, senhor Ichirou. - respondeu com um olhar sombrio.
Todos olharam para mim com olhares curiosos de pessoas que não faziam idéia do que estaria prestes a acontecer. Ele mesmo mataria os outros 27 alunos da sala? Achei que fossem mandar mais de uma pessoa para matar cada um dos alunos, não que fossem matá-los na minha frente, um por um.
-Senhorita Laís...
-S-s-sim...? - respondeu com muito medo do olhar do professor.
-Receio que seu amor com o professor Wolf se acabe nos próximos 30 segundos...
-P-p-p-por quê?
-Você irá morrer. - respondeu Cafezinho, sacando uma arma e apontando para Laís.
-OH, MEU DEUS! UMA ARMA! - gritou Bernado - UMA ARMA! UMA ARMA! UMA ARMA! AAH!!!
-AHHH! - gritou o restante da turma que se afasta rapidamente de Laís e se jogam nos cantos da sala enquanto apenas Bernado tenta arrombar a porta.
-P-p-p-p-p-p-p-p-por q-q-quê?! - gritou Laís, chorando.
-Porque Ichirou mandou que a matasse. - todos da sala olharam para mim - Ele ordenou que eu matasse todos vocês!
Eu conhecia muito bem os olhares que faziam para mim. Eles queriam me matar ali mesmo, em tapas e socos. Queriam devorar o meu corpo e fazer da minha alma um passo para o inferno.
-Vivenciar isso não fazia parte do plano! - gritei em minha mente.
-POR QUE FEZ ISSO COM A GENTE, ICHIROU?! POR QUÊ?! - berrou Bernado - O QUE FIZEMOS DE MAL A VOCÊ?!
-Não foram vocês... Esse maldito faz...
-Epa, Ichirou. Se quebrar uma das regras eu te matarei bem aqui e todas as suas vítimas estarão livres. Conte-os e eles ficarão livres, mas você morrerá. - falou Cafezinho, interrompendo-me.
-DO QUE ELE TÁ FALANDO, ICHIROU?!
-Maldição... - pensei - Não posso acabar com o plano perfeito agora, por causa deles!
-07:25... Adeus, Laís. - falou Cafezinho, disparando um tiro perfeito na testa de Laís.
-AHHHHH-HHHH-HHHHH-HHHHHHH!!! - gritou a turma entre soluços e choros.
-O próximo alvo será... Lucas. Cadê você Lucas?
Lucas não se mostrou. Ele sabia que se mostrasse o próprio rosto ou respondesse ao professor, seria morto.
-Se não vai aparecer, eu faço aparecer! - berrou Cafezinho - Todos aqueles que estiverem perto de Lucas, se quiserem ser salvos, afastem-se dele!
Nesse instante, um grupo pulou para longe de Lucas, deixando-o abaixado sozinho.
-Bem, foi um blefe. Todos ainda irão morrer. HAHAHAHAHA! Adeus, Lucas.
Assim, foi seguindo a tarde: alvo por alvo, um a um, cabeça por cabeça. Nunca estive preparado para ver esse massacre e não sabia que um tiro na cabeça pudesse causar tantos traumas visuais. Eu vi alunos inteligentes e alunos idiotas sendo assassinatos com tiros certeiros em suas testas. Deu para sentir a fúria que os últimos tinham de mim, olhavam-me com o pensamento de "ASSASSINO! ASSASSINO!", quando, na verdade, os verdadeiros assassinos são os membros do grupo Dark Messenger. Claro que eu também tenho um pouco de culpa, mas nada disso aconteceria se não me envolvessem em um jogo onde ou eu mato, ou eu morro. Deveria haver alguma lógica nisso, mas acabo de perceber que já troquei 30 vidas pela minha, se apenas eu morresse, teria salvo 30 vidas.
-Isso já deveria ter acabado... - pensei, chorando.
-Mortes bem sucedidas. - falou Cafezinho enquanto destrancava a porta da sala para ir embora sem ser notado - Tenha um bom dia, senhor Ichirou.
Eu apenas olhava fixamente para o chão, entre o que parecia ser uma piscina de sangue numa sala de aula. Eu era o único vivo e também o único traumatizado. Nada mais me vinha em mente, apenas:
-"ASSASSINO! ASSASSINO! POR QUE TINHA DE SER ASSIM?! ASSASSINO!"
-Luana... CADÊ VOCÊ?!
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