Sonhos Refletidos em Sombras (Capitulo VI - Pensamentos Ridiculos)

Capitulo VI (Pensamentos Ridículos)


Quando voltei para, casa meus pais estavam sentados na mesa, me olhando, muito sérios. Então eu perguntei sem vontade de ouvir respostas:
_Tudo bem?
Eles se olharam por alguns segundos. Minha mãe suspirou e meu pai colocou as mãos no rosto.
_Gente... Eu perguntei se tá tudo bem. Está?
Eles me olharam calados. Dessa vez a única mudança foi que minha mãe esbugalhou os olhos. Eu fiquei olhando a cena por uns instantes, mas nada acontecia. Dei um suspiro com um ar de “Eu tenho coisa melhor pra pensar” e entrei para o quarto.
Quando fechei a porta senti como se o mundo desabasse nas minhas costas. Derrepente minha vida tão sem graça estava ficando incrivelmente movimentada. Analisei o meu quarto e não vi nada ali que pudesse me distrair. O jeito era deitar e relaxar. Quando deitei na cama e fechei os olhos, comecei a tentar organizar meus pensamentos e analisar os fatos. Como Anne podia ter feito isso comigo? E por que me doía tanto o fato dela ter me traído. Afinal, eu nem a conheço! E quanto a Ray? Sentia-me traído por ele também. Era horrível a sensação de ser enganado. Chegava a ser humilhante. E a essa altura já não restava mais duvidas de que os vampiros não querem nada de bom comigo. Afinal de contas, fazia sentido tudo que Satine me disse. E Satine? Quem era Satine? E como podia me amar? Será que eu estou enlouquecendo? Oh! Céus.
Eu estava tão fissurado, que nem notava como aqueles pensamentos eram ridículos. Eu não podia me deixar levar por estes acontecimentos. Era estupidez crer que vampiros e seres extraordinários existiam, e que eles queriam algo comigo, que eu era importante para eles.
No fundo eu sentia que nem os vampiros e nem Satine eram de fato confiáveis. Por isso decidi que não tomaria nenhuma posição. A partir de hoje não me relacionaria mais com nenhuma das partes. Derrepente ouço alguém bater na porta do meu quarto.
_Entra! – Eu disse. A pessoa abriu a porta vagarosamente. Mais um pouco e eu teria certeza de que essa pessoa não queria entrar.
_Filho? – Era minha mãe!
_Oi mãe!
_Er... Thiago. A gente precisa conversar.
Eu a olhei com uma cara de quem estava com muitas duvidas. E ela ficava me encarando com uma cara de quem não queria mesmo ter aquela conversa.
_Beleza! O quê que eu fiz? - Eu disse tentando quebrar o gelo.
_Ah! Garoto não faz piada. – Ela sentou na cama - Dessa vez é sério!
Eu me sentei ao seu lado e olhei pra ela.
_O que é?
_Bem, é o seguinte. Ta acontecendo umas coisa bem malucas na nossa cidade. E eu e seu pai estamos preocupados que algo de ruim te aconteça. Então você ta proibido de andar sozinho por aí, e nunca, em hipótese alguma, abra a porta e convide estranhos para entrar. Ok?
_Mas por quê? O que ta rolando mãe?
_ Não faz muita pergunta ta? Por enquanto só faça o que eu mandei. Considere como um castigo prêmio! – E piscou pra mim dando um sorrisinho.
_Mas mãe...
_Nanã! Ordens de pais a gente discute?
_Não! –Eu disse em tom desanimado.
_A gente faz o que então?
_Obedece! – Eu disse ainda mais desanimado.
_Que bom! Ótimo! Isso é sinal de que você não vai me desobedecer não é? _Me deu um beijo na testa e saiu. Ah! Antes ela ainda disse: “Gracinha da mamãe”.
Oh! Cara! Que merda! Minha mãe era inacreditável. O que ela achava que eu ia fazer da vida vivendo-a tão regradamente? Naquele momento eu tive certeza que meus pais sabiam mais do que eu julgava antes. Mas por que eles não abriam o jogo logo de uma vez? Ah! Esquece. Deitei na cama e voltei a confabular. Mas só conseguia ter idéias toscas. Fui tomar um banho pra depois tentar dormir um pouco.
Quando fui me deitar e apaguei a luz, vi a cortina tremer e entrar pela janela uma fumaça com poeira celestial.
_Oh! Era só o que me faltava! Sininho e Peter Pan.
Foi o que eu disse.
Deitei na cama e apaguei. Toda aquela confusão me deixou cansado, e eu nem dei idéia para a misteriosa poeira. Afinal de contas, já estava me acostumando com tantas coisas mágicas me rondando.
Naquela noite, tive um sonho com Anne e Ray. Estávamos em um enorme jardim. Tão florido e tão bonito. Anne estava com um vestido rosa, que deixava suas belas pernas a mostra, e algumas flores no cabelo. Ray estava de bermuda branca com uma camisa de botões aberta, também na cor branca. Não estava com blusas por baixo. Céus! Como ele era sarado. Se eu fosse daquele jeito eu ia pegar geral!!!
_Estrela Vespertina! – Ray me saldou sorridente.
_Mentiroso! - Eu disse sério. Era bom sonhar com eles porque eu podia reagir como quisesse nos sonhos.
_Oh! – Ele reagiu. As expressões em seus rostos eram de muito espanto.
_Ninguém percebe suas verdadeiras intenções não é? Eu vi! Vocês são dois grandes mentirosos!
_Pare! – Anne berrou – Você está se comportando como um animal!
_Eu sou o animal? Então é bom você me segurar! – Me calei por alguns segundos e os desafiei no olhar, depois continuei – E é bom se segurarem também! Ou eu acho que terão de ir embora... Agora!
_Thiago, não estamos entendendo. –Ray falou - Por que você está agindo dessa forma?
_Eu vi do que vocês são capazes. Vocês enganam pessoas e arrastam elas para a morte. E eu estava quase caindo não é? A próxima vitima. Eu não devia ter confiado em vocês.
_ Você viu o quê? Do que está falando?- Anne disse já histérica.
_ Dessa vez vocês falharam! Não vai acontecer novamente! Vocês não vão brincar comigo! – Eu mal prestava atenção no que eles diziam. Estava com tanta raiva que nem queria saber de justificativas. Foi aí que Ray me segurou. Era inútil eu tentar, ele não me largaria. Anne parou em nossa frente e pos a mão na minha testa e outra mão na própria testa. Parece que ela leu meus pensamentos. Ela olhou com os olhos arregalados para Ray e disse:
_Satine!!!
Ele urrou como um cão e me largou. Eu caí no chão e acordei com aquele frio na barriga.
Quando olhei meu quarto estava tomado pela neblina de poeira celestial que havia entrado pela janela. Mal podia ver o chão. Eu estava suado e meu coração estava acelerado. Foi quando ouvi um grito, novamente vindo da rua.

(continua)

[Momento FIC de FIC]

Código:

-Não consigo enxergar!! QUEM ESTÁ AÍ NA RUA??
-AAAaAaAAaAAaAaAah...
-PRECISA DE AJUDA??
-aAaAAaAAaAaaaaaaAaA
-JÁ ESTOU INDO!!!
-atchim.

-Q

desculpa a idiotice, mas, já foi =3

Vejo que a fic não tá mais inspirada na S.S. =/
mas continua boa! XD
e você parece ser um dos poucos membros que veio pra ser fixo '-'... to tentando pensar como chamar mais membros x_x

Opa Kikio!! Esqueceu de mim, foi?!

acho que só nós três movimentamos o site... *coisa chata...*
Espero que melhore!

E enquanto ao capítulo... Pelo jeito q a Anne reagiu, tô desconfiando dessa Satine, filha do satã!

A fic continua muito interessante, continua ae garoto!!! XD

bjss