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Sexy Star -~ Capítulo VIII - [Caça à verdade]

2 participantes

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Sexy Star -~ Capítulo VIII - [Caça à verdade] Empty Sexy Star -~ Capítulo VIII - [Caça à verdade]

Mensagem por Kiko Chuck Qui Ago 27, 2009 1:01 pm

============ Comentário do Autor
"Peço desculpas novamente pela demora T_T... Eu achava que iria fazer deste capítulo o último... Mas tive uma nova idéia para o último ;D... Espero que curtam o suspense Wink... Acho que o título também caiu bem ao cap."
=============================================
============ Informações
Autor: Kiko Chuck
Censura: 18++
Contém: violência, sexo/atos/termos eróticos, loucuras, entre outros.
Gêneros: ação, comédia, drama, erótico e suspense.
=============================================
============ Capítulo VIII - [Caça à verdade]
Um clima pesado de suspense foi inevitável após reconhecer que realmente era o carro de Roberto. Não sabíamos ao certo o que significava as gentis palavras de declaração de guerra deixadas pelo suposto culpado disso tudo. A pressão era tanta que eu podia sentir meu sangue circulando à medida que meus olhos enchiam-se d’água, mas, eu não ia chorar porque Roberto morreu, e sim porque eu tinha uma idéia sobre o significado da frase e pensava o mesmo em relação à falecida Mary.
Todos continuavam em silêncio. Uns pasmos, outros tristes ou chocados. É nessas horas que penso em deixar este mundo. Sinto-me sozinho mesmo observando os outros ao meu redor, como se não existissem. Sinto-me como se estivesse numa escola literária, especificamente Árcade, onde tudo varia dinamicamente como a natureza do estilo poético. E, ainda em silêncio, Sofia me abraçou disfarçando um falso sorriso enquanto falava:
-Ainda bem que você voltou para mim... Não sei diferenciar se isso é um sonho ou um pesadelo...
Os sentimentos dela eram previsíveis, afinal, eu também já havia sentido todo esse drama. A única diferença é que eu tinha a total consciência de que era um pesadelo real e obscuro.
-Ele tinha inimigos? – perguntou Ricardo, ex-investigador profissional de casos de homicídios.
-Claro, ele era RICO. – respondeu Lucas.
-Tinha muitos? – perguntei, ficando confuso.
-Sim... – respondeu Sofia – E dos perigosos...
Agora havia apenas uma verdade: esse caso é extremamente perigoso. Porém, eu estava confuso: o culpado agiu por vingança contra Roberto ou tentou me atingir?
-Vamos embora... – disse Tamara – Estou ficando enjoada...
-Vamos.
Talvez essa tenha sido a tarde mais turbulenta que já vivi sem contar com a morte de Mary. Porém, também foi uma das melhores tardes.
-Tenso. – pensei.
Aproveitei a amarga solidão e convidei Sofia para minha casa, acompanhada por Lucas, que já estava tão reflexivo que nem ligou em me ver consolando sua irmã.
Minha casa já estava popular como a “Casa da Depressão”, onde quem entra sempre chora. Mas, quem entra também aprende a ignorar os problemas da vida de maneira que torna-se capaz de sorrir sem perder as responsabilidades e compromissos com a vida. Minha casa virou a “Pensão dos Emos”, ou não.
Sofia conseguiu tirar folga do trabalho enquanto Lucas era obrigado a trabalhar pelos dias que faltou, ou perderia o emprego. Tudo isso resultou em “casa, cama, camisinha e coisas de adulto”, mesmo sem ter a mesma graça e vontade que tinha na praia. Porém, como toda felicidade dura pouco, nosso improviso foi interrompido pelo alarmar de um telefone:
-Alô? – atendi.
-Senhor Steven Sakyo? – falou um homem com voz aparentemente simpática.
-Sim, quem gostaria?
-Sou José Estifácio, chefe do Departamento Nacional de Investigação e liguei para informar que encontramos o seu carro roubado.
-Encontraram?! – gritei, assustando Sofia.
-Sim, mas o ladrão não estava no local.
-Provavelmente ele percebeu a presença de vocês e fugiu...
-Achamos um dispositivo de rastreamento dentro do veículo, ou seja, ele tinha outras intenções.
-Me rastrear?
-Sim, mas, por qual motivo alguém te rastrearia?
-Talvez a resposta apareça se encontrarem algum nexo entre eu e minha ex-vizinha, Carla. O cara também foi atrás dela.
-Hum... Boa idéia, irei pesquisar. Até logo! – desligou.
Logo após desligar o telefone, Sofia começou o interrogatório:
-Quem era? Encontraram quem?
-O chefe do Departamento Nacional de Investigação... Encontraram o meu carro roubado...
Como não havia contado sobre o carro roubado, tive que explicar para Sofia sobre tudo, incluindo a Mary. Achei que ela iria ficar brava por saber que namorei outra mulher depois que saí da cidade onde morávamos, mas, ela simplesmente aceitou que essa mulher já estava morta. De repente, o telefone novamente se alarmou:
-Alô?
-Senhor Steven? É o José novamente.
-Oh, sim. O que tem para me dizer?
-O cara que atirou em você e que atacou a Carla não é o ladrão que roubou o seu carro.
-Não?! Mas eu o vi com meu carro!
-Não era o seu carro, era apenas igual. Ele foi preso em outra cidade.
-E por que ele tentou me matar?
-Você era testemunha do confronto dele com Carla.
-Sim... E por que ele tentou matá-la?
-Traficantes. Não estranhou que a Carla tinha uma arma?
-Agora que você disse... É verdade... E agora?
-Um cara foi no hospital te visitar dizendo que era seu primo.
-Sim, ele é suspeito?
-Não, era um dos nossos investigadores disfarçado.
-Então, quem roubou meu carro?
-Não temos suspeitos. Sugerimos que fique na casa de algum amigo, pois alguém está atrás de você.
-Gulp. – engoli minha saliva – Certo... Tchau. – desliguei.
Expliquei novamente para Sofia sobre o caso, mas, dessa vez, com uma verdade absoluta estabelecida. Ela comentou:
-Então o caso sobre a morte dela foi resolvido?
-Bem... Sim, mas ainda tenho a duvida sobre quem e pra quê quer me rastrear... Além disso, alguém afastou a Mary de mim antes de tudo isso. – ao falar e lembrar-me da reação de Sofia ao saber que Mary estava morta, passei a suspeitar que Sofia e Lucas trabalharam juntos para chegar até mim, com alguma intenção que ainda desconheço. Nesse instante, um intenso nervosismo tomou conta do meu corpo, mas, sob o controle contra vergonhosas vibrações.
Meu olhar demonstrava medo e seriedade na mesma intensidade que eu sentia raiva. Estaria eu entregando-me a uma suspeita que não há nenhuma prova de veracidade? Sofia logo percebeu que algo em mim havia se transformado:
-O que foi?
-O que exatamente você fez depois que eu saí da cidade?
-Bem... Umas coisas... Por que quer saber?
-Eu te falei o que fiz... Tenho o direito de saber!
-Tá, calma... Não precisa gritar. Eu só não gosto de lembrar...
-Lembrar? Algo ruim aconteceu?
-Só de você sumir já era algo ruim e preocupante. Fora isso, meu pai me forçou a estudar para ser médica geral.
-Não era o que você queria?
-Eu queria era ser dona de casa ao seu lado... – respondeu e logo depois me abraçou.
A confusão, o suspense e o drama faziam parte do meu cenário interior enquanto Sofia dormia deitada sobre mim, sem dar-me a chance de sair de seu abraço sem acordá-la. Talvez o que ela falou seja verdade e o maior medo dela era me perder de vista mais uma vez. Mas, eu ainda estava confuso: quem queria me rastrear?
Comecei a lembrar das minhas ações depois de perceber que meu carro havia sido roubado, no começo de tudo: fui para casa do meu vizinho para pedir carona. Será que queriam que eu me dirigisse até lá? Decidi analisar os fatos dos acontecimentos relembrando cada momento, chegando inclusive a lembrar-me de Mary. Foi quando dúvidas sérias começaram a aparecer: como Mary tornou-se enfermeira? Ela já trabalhava ali?
-Peraí... – pensei – Antes de Mary aparecer no hospital, Carla havia dito sobre mim para ela...
-Não pode ser! – falei enquanto me sentava, acordando Sofia de seu fraquíssimo sono.
-Que foi? – perguntou Sofia, demonstrando uma lentidão extrema em sua voz.
-Acho que sei quem está atrás de mim! Vamos sair daqui! – gritei.
Meu foco em Mary havia escondido a máscara do verdadeiro culpado.

========= Continua no próximo capítulo. Wink

Comentem! Smile
ps: já estou fazendo o livro pelo WORD. Isso mesmo, em breve haverá download para ler como se fosse um livro *-*... Tá todo corrigido e tals, também tem os efeitos nas letras, dando destaque a certas frases, demonstrando quando é uma fala, etc. ;D
Atenciosamente,
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Mensagem por Brian Qui Ago 27, 2009 7:44 pm

Bah, ficou curto Sad
Mas foi bem... Menos depravado que os outros. Laughing
O proximo é o último? Já?
E eu ainda nem acabei a BM... Sad
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Mensagem por Kiko Chuck Qui Ago 27, 2009 7:57 pm

Pois é, o ultimo, a conclusão... Mas o último bem q podia ser o começo d um novo mistério '-'...


MUWAHAHA, axo q acabei sendo spoiler @_@
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