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Sexy Star -~ Capítulo III [Verdades Reflexivas]

3 participantes

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Sexy Star -~ Capítulo III [Verdades Reflexivas] Empty Sexy Star -~ Capítulo III [Verdades Reflexivas]

Mensagem por Kiko Chuck Sáb Mar 28, 2009 9:11 pm

============ Comentário do Autor
"O começo é muito... FODA. Depois, vocês descobrem muita coisa sobre o personagem principal e seu passado. Esse capítulo é importante para o próximo!"
=============================================
============ Informações
Autor: Kiko Chuck
Censura: 18++
Contém: violência, sexo/atos/termos eróticos, loucuras, entre outros.
Gêneros: ação, comédia, drama, erótico e suspense.
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============ Capítulo III - [Verdades Reflexivas]
Acordei assustado, de um modo agitado. Estava cercado por médicos cujos rostos eu não era capaz de enxergar.
Estavam removendo a bala presa em meu pulmão, pois, segundo eles, a bala estava sendo destruída pela pressão sanguínea e logo virariam destroços correndo pelos meus vasos sanguíneos.
Se isso acontecesse, haveria uma enorme chance de danificar alguns orgãos como o coração e até mesmo o próprio sistema cardiovascular.
Depois da anestesiada cirurgia, levaram-me de volta para o meu quarto no hospital. A enfermeira safada estava à minha espera:
-Bem-vindo de volta! - fala a enfermeira, pegando a cadeira-de-rodas das mãos do médico e nos trancando no quarto.
Ela estava fora de si, extremamente excitada. Tanto que nem se importou com o perigo de ferver o meu sangue após uma cirurgia.
Sem perguntar, ela tirou o meu blusão hospitalar, a única roupa que não me tornava completamente nu. Como alguns jovens dizem atualmente, ela "caiu de boca" sobre mim.
Logo, a ferida da cirurgia começou a sangrar.
-Pare... Assim eu vou morrer por hemorragia...
A enfermeira não parou de "boquetear". Pelo contrário, pegou a minha mão e levou aos belos e grandes seios angelicais. Não resisti, minha excitação já estava fora de controle.
Entreguei-me nessa aventura. Levantei da cadeira-de-rodas e a empurrei na cama.
-Vem com tudo, gostosão! - falou a enfermeira.
Porém, há uma lei que diz que o orgão genital masculino precisa de sangue para manter-se "vivo". Vergonhosamente e rapidamente, brochei e, logo em seguida, desmaiei. Acho que a enfermeira queria me matar!
Logo ao recobrar minha consciência, ouvi o som de um motor potente. Não sabia o que era até a enfermeira safada falar:
-É uma máquina que ajuda a bombear o seu sangue...
Tentei falar alguma coisa, mas, parecia que eu não tinha mais controle sobre mim. Estava paralizado por insufiência glicogenal.
-Você perdeu muito sangue... Daí fizeram transfusão sanguínea e você só voltará ao normal depois de algumas horas...
Queria chingar a enfermeira, pois tudo isso só aconteceu porque ela estava com a "flor" em chamas. Daí ela falou como se fosse capaz de ler a minha magnífica mente:
-Desculpe-me... - a enfermeira começou a chorar. - Eu não me controlei e acabei agindo sem pensar nas consequências...
Com longos soluços, suspiros e gemidos, o quarto ficou com um ar completamente dramático. Sem poder responder, eu podia apenas ouvir seus desabafos sem devolver um consolo.
Ela segurou as minhas mãos e prometeu nunca mais fazer aquele ato descontrolável. Até aí, entendi que ela estava completamente arrependida, até que ela me chama de um jeito que apenas uma mulher me chamou na vida:
-Sti... - para de falar para respirar. - Você me perdoa?
Dessa vez, queria chamar ela de burra. Como faz uma pergunta para alguém que não pode responder? Daí, mais uma vez, ela demonstra a capacidade de ler minha sábia mente.
-Responda-me quando voltar ao normal... Tá? Meu nome é Mary... Isso deve te lembrar de algo... - ela levanta e sai do quarto, ainda chorando.
Mary era o nome de uma antiga namorada minha. Para ser sincero, foi a que mais amei. Ela era um espelho profundo de todo o meu interior oculto e sagrado. Sabia de todos os meus segredos sem eu nem ter mencionado, como se fosse uma vidente super capacitada.
Além disso, foi a única mulher com quem consegui manter um relacionamento onde o sexo não era o fator mais importante.
-Cof-cof, uhh... - tossi e suspirei, meu corpo já estava voltando ao normal.
Uma forte e persistente dor no meu pulmão esquerdo, relativamente no coração, tomou minha vontade de me levantar.
Mas, ainda assim, continuei a pensar em Mary. Será que a minha desaparecida Mary reapareceu como enfermeira?
-Aah! - entrei em choque.
Mas sei que não devo tirar conclusões preciptadas. Primeiro, devo me focar na minha recuperação.
Depois, irei perguntar a Mary sobre isso. E mais uma vez, suspirei.
Estava de tarde e os médicos deixaram a televisão ligada para eu ter algo para assistir enquanto paralizado. Nos noticiários, passavam apenas desastres. Não conseguia ouvir a voz dos jornalistas pois o som da máquina que ajudava meu coração a bombear meu sangue pelo meu corpo estava alto demais.
Eu tentava associar todos os desastres que apareciam à um único ponto em comum: o fim do mundo. Provavelmente era esse o tema-do-dia do jornal.
Depois de terremotos, furacões e inundações, meu corpo voltou ao normal.
Levantei-me e saí do meu quarto, à procura de Mary. Fui até a secretaria hospitalar estando praticamente nu e sendo admirado pelas senhoras diabéticas que lá estavam, esperando pela entrega de exames.
-A Mary tá por aí? - perguntei para uma funcionária.
-Não. Ela estava chorando muito, daí, liberaram ela pra voltar pra casa...
-Ah... - fiquei pensativo.
Mary voltou para casa e não sei quando a verei novamente. Por tanto, decidi ser apenas fiel e relaxar no meu novo quarto social: o curioso quarto hospitalar.
Em poucos dias, muitas coisas aconteceram. Agora, só quero ter a Mary de volta apenas para mim.
Não entendo como vidas podem ser tão afetadas por outras, também não entendo como o amor transforma o sexo de apenas diversão para uma preservação sem sentido.
Sinceramente, odeio sentimentos. Nos deixam confusos, nos iludem e praticamente nos matam.
Enquanto eu olhava os noticiários da tarde, pensava na antiga Mary, a qual eu chamava carinhosamente de Ma e ela retribuia simpaticamente me chamando de Sti.
Era um dia frio e chuvoso quando ela havia desaparecido. Ainda lembro de suas últimas palavras quando me convidava para sair e eu simplesmente recusei, alegando estar cansado demais para sair.
Ela virou seus tristes olhos cristalinos como se soubesse que aquele era seu último dia ao meu lado. Lógicamente, percebi e francamente questionei o porquê de tais lágrimas emotivas.
Ela virou o rosto para que eu não fosse capaz de ver seus dois rios escorrendo sob seu suave e lípido rosto. Ela me deu as costas e meu único ato foi abraça-la e sinceramente perguntar:
-O que eu fiz de errado dessa vez, Ma?
-Você é um idiota, Sti... - disse Mary, entre vagos soluços e choros.
Eu não entendia o que havia feito de errado, era inocente. Ao lado de Mary, não pensava em outra mulher e vivia isoladamente do mundo. Foi então que ela falou:
-Sti... Vou sair, tá?
No momento, pensei que ela deveria esfriar a cabeça, pois suas lágrimas ainda não pararam de escorrer rosto abaixo. Por isso, deixei ela sair.
O fato de morarmos juntos dava-me a segurança de que ela voltaria ainda no mesmo dia, mas, ela nunca mais voltou e me deixou só nesse mundo sem saber viver.
Desde então, vivi provocando outras mulheres para o sexo, numa tentativa inútil de esquecer que um dia amei alguém que também me amou pelo que sou, não pelo que pensam.
No meio das lembranças de Mary, vi um homem extremamente parecido com o mesmo ladrão que atirou em meu pulmão esquerdo. Como a polícia ainda não havia encontrado nenhuma pista deixada pelo ladrão, restou-me apenas uma opção: usar tudo o que aprendi num curso de detetive para investigar e solucionar o caso, capturando o ladrão.
Percebi que para iniciar minha investigação, primeiramente, eu deveria voltar para minha casa. Lá deve haver algo sobre meu passado, quando ainda namorava a Mary.
Porém, só poderei sair do hospital após uma semana internada, tendo direito à dois meses de atestado médico para não ir ao trabalho e continuar ganhando meu salário estadual do ministério da saúde. São longos sete dias de relaxamento e reflexão para um homem que não sabe relaxar.
Olhei para o relógio: sete da noite. Da janela do quarto era capaz de se avistar a grande lua com aparência de queijo do reino.
-Gulp. - senti água na boca.
Proibiram-me de comer qualquer besteira, com exceção de qualquer alimento que contenha muito carboidrato. Tudo bem, eu me contento com a saborosa e quente sopa dos mil desejos que fazem no hospital. Dei esse nome porque, depois que come, sente vontade de fazer tanto o "número um" quanto o "número dois".
No dia seguinte, Mary não apareceu no hospital. No lugar dela, veio a outra enfermeira que queria se divorciar do marido.
-Bom dia, como vai? - perguntei e ela começou a chorar.
-Meu marido morreu... - finalizou, afogando-se no próprio choro.
Ela disse que o marido foi assassinado por uma gangue do mesmo ladrão que atirou em mim. Peraí, como ela sabe?

========= Continua no próximo capítulo. Wink

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Mensagem por BatataaRoox Sáb Mar 28, 2009 9:38 pm

;O..
ODEIO FINAL COM SUSPENSE, KIKO SEU ******** jocolor Razz
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Sexy Star -~ Capítulo III [Verdades Reflexivas] Empty Re: Sexy Star -~ Capítulo III [Verdades Reflexivas]

Mensagem por Brian Sáb Mar 28, 2009 9:49 pm

Kiko Chuck escreveu:Tudo bem, eu me contento com a saborosa e quente sopa dos mil desejos que fazem no hospital. Dei esse nome porque, depois que come, sente vontade de fazer tanto o "número um" quanto o "número dois".

Sexy Star -~ Capítulo III [Verdades Reflexivas] Euri


e...

Kiko Chukc escreveu:Ela disse que o marido foi assassinado por uma gangue do mesmo ladrão que atirou em mim. Peraí, como ela sabe?

Só posso dizer uma coisa...

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Brian Highwind.

PS: Cenas do próximo capítulo.

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