Sexy Star -~ Capítulo V - [Conexão]

============ Comentário do Autor
"Esse capítulo é uma loucura... Mas, no próximo, tudo será resolvido. Nesse capítulo também não tem aquele delicioso e divertido PORN que a galera comenta =(... NO PRÓXIMO VAI VOLTAR ;D"
=============================================
============ Informações
Autor: Kiko Chuck
Censura: 18++
Contém: violência, sexo/atos/termos eróticos, loucuras, entre outros.
Gêneros: ação, comédia, drama, erótico e suspense.
=============================================
============ Capítulo V - [Conexão]
Quatro dias sem movimento são 96 horas em decomposição. Graças ao meu estado quase atrofiado, eu estava completamente fraco.
Essa combinação escrota e doentil de semi-atrofiação com insuficiência sanguínea resultou em mais dois dias no erótico hospital.
Dessa vez, Mary não fugiu. Ficou ao meu lado, cuidando de mim como nunca mais cuidou. Sentia muita falta desse caloroso carinho e desse cheiro pessoal.
Mesmo estando tão cheio de vontade de permanecer ali, parado ao lado de Mary como um guerreiro real protege sua rainha e ela então cuida dos ferimentos do guerreiro, pensava:
-Por quanto tempo essa paz irá durar?
E foi nesse instante que minha paz acabou. Uma mulher frente à porta do quarto simplesmente abre-a sem bater e interrompe o meu precioso momento, dizendo:
-Amor...
Quando ela notou a presença de Mary vestida de enfermeira, tentou entender o que acontecia naquele quarto.
Eu segurava fortemente as macias mãos da belíssima Mary.
Não reconhecia aquela mulher, mas, parecia-me familiar.
Estava semi-careca, com a parte superior da cabeça enfaixada com gases manchados de sangue. Também estava enfaixada na região do tórax e do abdomen.
Eu sabia que não deveria simplesmente perguntar quem era, pois, de fato, ela sabe quem sou, ou melhor, quem eu era antes de voltar a ser como no início da minha vida com Mary.
Logo, fiquei estéticamente mudo, ignorando todas as doces palavras da mulher.
-Steven, amor... Você vai me trair com essa enfermeira?
-...
-Você só pode estar brincando!
-... - continuei ignorando.
-Pára de me ignorar, Steven!
-Pára você de gritar com meu Sti! - gritou Mary.
-Vem cá, querida, quem é você?!
-Mary Nagara, futura esposa de Steven Sakyo! E você?
-Carla, a verdadeira esposa de Steven Sakyo!
Ah! Era a Carla? Então tudo faz sentido. A ex-vizinha que era frenética por mim e traiu seu marido várias vezes. Além de divórcio, o marido a expulsou simpaticamente de sua casa.
Agora ela está procurando um novo marido para negligentemente trair. Mesmo que ela não traisse, eu não a aceitaria, pois agora estou novamente intensamente unido ilucidamente à Mary.
-Esposa? - interrompi. - Nunca tive nada com você.
Não precisei continuar para fazê-la entrar em desespero. Sentou na cadeira ao lado da porta ainda aberta do quarto. Olhando fixamente para o chão sem derramar uma única lágrima, ela passou a acelerar seu ritmo de respiração.
Por experiência, sei que as pessoas só fazem isso se estiverem muito cansadas ou sob uma forte pressão, seja ela física ou psicológica.
Eu já sabia: ela irá tentar fazer algo agressivo. Só não sabia o que. Preparei-me mentalmente para pular da cama a qualquer momento para ataca-la, porém, a ação imprevisível ocorreu antes que eu ao menos alongasse meus músculos.
Carla levantou com uma arma em sua mão e rapidamente atirou na cabeça de Mary.
Não entendi essa ação super radical até que ela falasse:
-Pronto. Agora você pode vir comigo...
Carla estava obssecada em me ter para si. Tudo o que precisei fazer foi dizer, ou melhor, indicar que eu iria transar com ela algum dia. Enfim, ainda não acredito no que sou capaz de ver: Mary, morta por um tiro em sua testa.
Não quero e nem vou querer acreditar que novamente estou sozinho neste mundo aparentemente morto.
-Sua... Filha da puta! - xinguei-a.
Logo depois de aliviar parte da minha fúria num palavrão, saí da cama e sentei ao lado do corpo da falecida Mary. Passei a mão esquerda delicadamente em seu rosto ensanguentado e lágrimas de dor escorreram sobre meu rosto.
Quero morrer, não há mais esperanças de encontrar Mary novamente em outro momento.
-Você virá comigo! - gritou Carla, apontando a arma para mim, ameaçando atirar se eu recusasse.
-Sua vadia! - recusei - Atire e tente ser feliz!
Encarei ela, olho a olho, e ela não atirou. Levantei, fui até ela e a nocauteei com um forte e rápido soco que transformou aquele falso e belo rosto em dentes e nariz quebrados.
Minutos depois, seguranças do hospital apareceram para questionar sobre o som de disparo de uma arma-de-fogo. Inicialmente me prenderam, pois eu era o único consciente na sala.
Mas, após trinta minutos de investigação, prenderam a Carla e libertaram-me para voltar para minha casa. Deixei o enterro trágico de Mary por conta do governo, pois ainda não estava conscientemente bem.
Tudo que eu era capaz de pensar era em uma cruel, sangrenta e dolorosa vingança. Parei para refletir.
-O que eu pretendia fazer quando voltasse pra cá? - pensei.
Isso me lembrou do ladrão envolvido com uma gangue. Seria possível encontrá-lo de alguma forma em meus arquivos e álbuns?
Já era hora de iniciar uma pesquisa, ou melhor, uma caçada ao péssimo caçador. Fui até o quarto de reservas e saí com grandes pacotes.
Era minha lan house que, há muito tempo, não entrava em ação. Eu deveria voltar a ser um hacker de rede para roubar dados do FBI, sabendo a localização de criminosos à solta.
Minha lan house era composta por três computadores e dois notebooks. Pode parecer um exagero, mas tudo isso serve como uma proteção, sendo assim, nenhum anti-hacker será capaz de me capturar pelo meu IP (Internet Port).
Se eu fosse ensinar cada coisa hacker para alguém, ensinaria, primeiramente, que a primeira lei dos hackers é nunca ser capturado.
Tudo bem, acessei a rede do FBI e fui para o meu quarto, procurar o meu álbum de fotos da época que Mary desapareceu, ou seja, há três anos.
Ao abrir o álbum e ver a primeira foto, um invejado e caloroso beijo que ganhei da Mary, lembrei desse dia como se estivesse revivendo o momento e simplesmente morrendo.
Novamente, lágrimas de dor escorreram sobre o meu quase pálido e perplexo rosto.
-Talvez seja melhor eu simplesmente descansar... - pensei.
Fechei o álbum após ver apenas a primeira foto e desci para desconectar a lan house e colocar tudo de volta onde estava.
Depois de arrumar a gigante casa, a campainha tocou.
-Quem seria? - temi, sentindo a ferida ainda não completamente curada aquecendo, sem doer.
Fui até a porta, olhei no olho-mágico e avistei um grande amigo que havia viajado secretamente para a Alemanha, numa missão de desvendar alguns segredos ufológicos dos nazistas.
Já não lembrava seu nome, mas, abri a porta mesmo assim.
-Steven!!! Beleza, veio?! - disse meu amigo, abraçando-me.
-Ricardo!! - lembrei - Quanto tempo!!
-É né? Como vai a Mary?
Nesse momento, travei. Ainda não superei a minha eternamente grande perda. Tudo bem, o Ricardo não tem culpa.
Ele saiu do país quando eu tinha começado o namoro com Mary. Pedi tristemente para que ele entrasse e logo ele percebeu que havia algo de errado comigo.
-O que houve? - perguntou Ricardo.
Expliquei que a Mary morreu e que eu estava atrás de um ladrão que tentou me matar, mas, evitei entrar em detalhes.
Ele fez uma cara estranha e logo falou:
-Meus pêsames. Bem, vou tentar te ajudar a melhorar!
-Antes... Como me achou?
-Aqui. - diz Ricardo, pegando um panfleto onde havia uma foto minha com Mary. - Desculpa pela foto, mas, bem, você vive nessa casa há quatro anos! Não acha que tá na hora de se mudar?
Ricardo é um cara muito inteligente. Mesmo usando o tempo como desculpa, sei que está tentando me ajudar.
De fato, concordo com ele sobre mudança, mas, não é por questão de tempo. Talvez seja perigoso continuar morando num lugar onde o inimigo pode a qualquer momento me matar.
Com toda sua riqueza, Ricardo não se importou em alugar uma mansão para mim, mesmo tendo boatos de assombrações.
Éramos ateus e logo não acreditávamos em coisas sobrenaturais. Na mansão, havia um quarto perfeito para montar minha "lan hacker": o quarto amaldiçoado.
Os boatos diziam que, no quarto, você ganhava a capacidade de conversar com espíritos que não conseguem largar este mundo.
-Bobagem. - pensei.
Mas, de alguma maneira, Ricardo temeu que esse boato fosse real. Então, deu-me um breve aviso de nunca agredir verbalmente alguém que morreu.
-Ah, sem problemas. Mando lembranças também? - brinquei.
-É sério. Bom, agora vou sair com minha namorada...
-Tá... Boa sorte!
-Tchau! - encerrou a conversa.
Não demorei muito para montar toda minha lan house e invadir o sistema do FBI, a procura de fichas criminais.
Porém, enquanto olhava atentamente a lista do FBI, ouvi:
-O que está fazendo?
Arrepiei-me e rapidamente olhei para trás. Não havia ninguém. Estaria eu ficando alucinado ou aquele boato era verdade?
-Quem está aí? - perguntei.
Não houve resposta. Logo, voltei a procurar por nomes, mas, novamente, ouvi uma voz melancólica e masculina:
-Ora, sou o dono da casa.
Dessa vez, não me virei. Decidi conversar e trabalhar simultâneamente.
-Dono? Então você é aquele que morreu assassinado?
-Morri? - ele perguntou de maneira confusa.
-Sim... Agora, respondendo a sua pergunta, estou caçando um cara que tentou me matar...
-Sti! - uma voz feminina semelhante à de Mary surgiu, interrompendo-me.
-Mary?! - parei o trabalho e dei atenção à voz.
Vozes doces, crueis, amargas, suaves ou afinadas. Não importa qual seja o tipo de voz, mas, se uma vez essa voz marca em nossas vidas, é impossível confundi-la com outra voz parecida.
Seria mesmo o espírito de Mary tentando falar comigo ou alguém brincando com minhas confusas emoções?
========= Continua no próximo capítulo.

Comentem!
Atenciosamente,
Kiko Chuck//

lol.

Esse cap. foi... triste? D:
Bom... Não volte com o porn, em memória à Mary, sim?

Depois eu faço uma imagem de "In Memorian" pare ela

Bob Marley... Err... Brian Highwind.

nao gostei a que Mary morreu...

Nem eu.
Esse fórum era tão novo para morrer...
Err... Como assim "não estamos falando do fórum"...?

Ok... O Kiko parou com a SS e eu dei um stop na BM (O dele é preguiça. O meu é protesto)... E agora, quem poderá nos salvar?!

Brian Highwind.