[Cap.V. Poderes revividos - Karius II]

Capítulo V: Poderes revividos - Karius II

Karius II, Reino de Dragonwishi

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-TODOS A SEUS POSTOS!


A manhã ainda estava escura, o sol ainda não surgira no horizonte e os soldados derramvam sangue com suas espadas.


-ARQUEIROS!! - o general sabia da desvantagem, mas continuava com a batalha. Wealthow, um reino inimigo, os atacou sabendo que a maior parte do exército do reino de Dragonwishi havia marchado para o sul, em resposta à um pedido de ajuda.

O rei Karius I, cavalgou até a colina se deparando com um verdadeiro massacre de seus soldados.


-Pai, deixe-me ir ajudá-los! - implorou o filho ao seu lado. Os olhos alarmados ao ver o desespero do pai.


O rei balançou a cabeça ainda fitando incrédulo o pé da montanha onde a batalha fervia a todo vapor. Nunca permitira mandar seu único filho e herdeiro para a morte.


-MEU PAI! - o príncipe cerrou os punhos. Estava tão desesperado quanto o rei ao ver aquela cena. Sentiu a marca arder no seu rosto involuntariamente como tantas outras vezes.

-NÃO! SE FOR MORRERÁ! - berrou o rei entredentes para o filho.

-É MEU DEVER AJUDÁ-LOS! - odiava desobedecer ao seu pai, mas não teve escolha. Com um solavanco brusco, seu corcel saiu exasperado morro abaixo. Ouviu um eco agudo às suas costas, mas ninguém o impediria.


O rei observou o filho seguir o caminho para a morte, sendo impedido por seus guardas de ir atrás dele.


-KARIUS!!


O príncipe adentrou a multidão de soldados inimigos, golpeando-os com sua espada acima do cavalo. O rei antes preocupado, ficou mais atento à luta do filho com um tom de surpresa. Ele já deveria estar morto àquelas alturas, pois lutava praticamente sozinho contra mais de cinquênta soldados!


-AH!! - sua fúria ardia em suas feições quando golpeou um homem no pescoço. Sentiu a marca esquentar ainda mais, uma linha dourada circular os seus braços, depois envolver a espada. O brilho dourado fora tão intenso que chegou a assustá-lo derrubando-o do cavalo.


Mas não havia tempo para entender o que seria aquilo. Assim que caiu, meia dúzia de soldados o atacou. Os olhos tão ferozes quanto os dele cintilaram puro ódio, avançando suas espadas para o príncipe. Ele se defendeu, chocando sua espada ao do inimigo que foi lançado para trás brutalmente.

Os outros soldados o fitaram assustados com sua imensa força descomunal, hesitando por um momento atacá-lo. Porém o príncipe não parou. Girou a espada, atacando-os rapidamente.

A linha dourada em volta à espada, pareceu intensificar o seu brilho, tornado a espada em brasa viva. Karius com um só braço, lançou três inimigos para longe, depois fitou a arma em suas mãos. Ela não era forte o suficiente para o estranho raio que saía de suas mãos.

Jogou-a no chão ensanguentado, pegando outra que estava jogada ao chão.


Um a um os inimigos foram sendo derrotados. Quando estavam numa quantidade mínima, os soldados de Dragonwishi que sobraram foram ajudar o príncipe.

O rei estava perplexo com o que acabara de ver. Seu filho, que nunca havia lutado em uma batalha antes, acabara de derrotar uma quantidade absurda de homens para um oponente só.

Quando o último dos Wealthow se rendiam, o rei Karius desceu a colina, os olhos arregalos na direção do seu herdeiro.


-Meu pai... - Karius II prostou-se diante do rei receoso por tê-lo desobedecido. O rei desceu do cavalo depois segurou nos ombros do prícipe fazendo com que se levantasse.

-Como você ainda pode estar vivo? - perguntou ele com o cenho franzido, os olhos preocupados.

-Não sei lhe responder, meu pai...

-Isso é bruxaria! - murmurou um dos inimigos que se rendera. - Filho do demônio!

-Cale-se! - ordenou o rei furioso. Ele olhou mais uma vez para o filho, depois seguiu na direção do homem ferido nas mãos dos seus soldados.

-Ele é um amaldiçoado... - disse ele agonizando. O sangue jorrava de um ferimento à flecha em sua perna. - A maldição dos feiticeiros!

-Do que está falando, verme? - o rei olhou enojado para o homem caído no solo. - Os feiticeiros estão extintos.

-Há feiticeiros por toda parte! Vérnon não acabou com todos eles! - o rei sabia muito bem da verdade. Sabia que existiam feiticeiros em suas terras, porém nunca admitiria que seu filho fosse um amaldiçoado. - Seu filho deve ter sido enfeitiçado ou deve ter vendido a alma ao demônio!


O rei fez uma carranca de fúria, levantou a espada e em um só golpe, o matou.





Depois da tarde rezervada para sepultar os mortos, os bravos soldados de Dragonwishi, na noite gélida houve comemorações no pátio central do palácio. O príncipe estava ao lado de seu pai no trono, os olhos distantes, pois estava pensativo no ocorrido daquela manhã.

Ele tinha tinha dezoito anos e logo assumiria o trono de seu pai. Não sentia-se prepado, talvez por achar que seu pai fosse o verdadeiro e único rei de Dragonwishi, talvez por saber que todos naquele reino não gostavam de que ele assumisse o poder. Tudo por ele possuir esses dons malignos, essa maldição do qual dissera o homem morto por seu pai.

Seus poderes manifestaram-se aos treze anos e foram só aumentando no decorrer do tempo. Aquelas linhas douradas como ouro e quentes como o fogo, nasceram naquela manhã no meio da batalha, como se fosse o momento oportuno para acontecer. De fato era o momento certo, no entanto gostaria de entender o que estava acontecendo, entender por qual razão aquilo acontecia à ele. O que era aquela marca em seu rosto? E se fosse mesmo um amaldiçoado ou um enfeitiçado? Assim ainda poderia ser rei?


-Pai, posso me retirar? - perguntou ele com cautela. Percebeu os olhares tortos vindos de toda parte daquele salão.


O rei assentiu. O príncipe se levantou e todos no salão se prostaram até que ele desapareceu pelas cortinas escarlate ao fundo do trono.

Adentrou a noite gélida que transparecia uma luz cintilante da lua cheia, os olhos no horizonte, encarando o infinito do céu em trevas, tentando esquecer por um momento essas preocupações bobas. Afinal, logo se tornaria rei e um rei não teria que ter outra preocupação que não fosse o seu reino, o seu povo.

Seus pensamentos foram interrompidos por um movimento perto das cortinas, fazendo-o virar totalmente o seu corpo para aquela direção.


-Quem está aí? Apareça! - a voz estridente ecoou na penumbra da noite, fazendo o invasor saltar para fora das cortinas escarlate.

-M-me d-desculpe, m-magestade! - Karius percebeu que era apenas um rapaz, que poderia ter exatamente sua idade. Tinha os cabelos negros bem lisos, que tapavam uma parte do seu rosto. Sua pele era muito pálida que chegava a cintilar sob a luz do luar. Ele usava uma imensa capa, como a de um viajante.

-Quem sois vóis, estranho?

-E-estou a-aqui p-para...

-Pare de gaquejar! - ordenou irritado, aproximando-se do jovem estranho.

-Você o assustou. - uma voz ainda mais aguda, ecoou às suas costas fazendo-o virar. Karius reparou num velho corcunda que usava uma capa exatamente igual ao do jovem. Tinhas os cabelos grisalhos, da cor da prata até os ombros, os olhos azuis e profundos. Ele trazia uma taça de vinho em suas mãos, do qual deu um gole ainda se aproximando do príncipe. - Olaf fica constrangido com grosserias. Ou melhor, apavorado.

-Quem são vocês? E o que fazem em Dragonwishi? Percebo que não são deste reino.

-Não somos, meu jovem príncipe. - o velho mancou para perto dele. - Nós viemos buscá-lo.

Karius levou um choque pela afirmação, depois endureceu os ombros e juntou as sobrancelhas irritado.


-O que você disse, velho?

-Desculpe pela minha exatidão, mas não tenho paciência de explicar...

-Mas deveria, Bartô! - o jovem que pareceu se curar da gaguera, aproximou-se do velho um pouco cambaleante. - Isso não é hora para ser rabugento! Akira deixou essa tarefa para o senhor, com plena confiança de que faria tudo exatamente como deve ser.

-Quem é você para me lembrar, seu moleque depravado? Lembre-se que está aqui para me servir, você é meu escravo!

-Sou o seu servo, meu senhor! Lembre-se que os escravos apanham quando não façam o serviço e sei exatamente que o senhor jamais me bateria.

-Não tenha total certeza, meu jovem...


Karius rosnou de irritação depois de presenciar essa pequena discussão entre senhor e servo, deixando seu corpo mais rijo.


-Perguntarei pela última vez quem são vocês! Se não responderem, serão expulsos desse reino se a boa vontade de meu pai permitir!

-Acalme-se, meu príncipe. - disse-lhe o velho. - Eu tenho as respostas para as suas dúvidas. - Karius não desfez sua expressão carrancuda, mas essa última afirmação despertou seu interesse. - Existem outros como você... - Bartô sussurrou, olhando nos olhos do príncipe. Karius o fitou confuso.

-O que quer dizer?

-Existem mais quatro guerreiros espelhados pela Era Média. Estou com a tarefa de reuni-los, uma vez que Akira os encontrou pelo destino à fora dos séculos...


As palavras do velho só o deixavam mais confuso. Ele cerrou os punhos, depois fitou Bartô com mais urgência, implorando para que aquele homem lhe explicasse o que de fato ele poderia ser.

-Guerreiros?

-Sim, meu jovem príncipe. Você é um guerreiro. Um guerreiro escolhido, um guerreiro predestinado para nos salvar do poder negro de Vérnon. Por isso tens poderes... dado à você quando era uma criança... - algo dentro de Karius pareceu explodir como uma luz ofuscante. De repente viu algo em sua mente que estava escondida por muito tempo: uma luz forte reluzindo nas pedras de uma caverna. - Esse é o seu destino. - continuou Bartô. - Basta você vir comigo, para que possamos reunir o restante dos cinco.


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Nossa, dessa vez demorei pra atualizar... O tempo ta curto demais! Tô ficando louca!!
Comentem aí, galera!!
bjus

hauohauhaohaouh
fica louca nãão ;3
....


tem uns erros de digitação ;x
mas tah legal...

esse principe eh irritadinho hein @_@... ~
e o principe deve ter babado...
[MOMENTO FIC DE FIC]

Código:

O príncipe, reflexivo, pede para pensar um pouco.
*Flashback* - "YAaaaaa!!" - corta a cabeça de um inimigo...
*Super Flashback* - "YAaaaa!!" - um ser de roupa prateada golpeia seu oponente.

-Essa não! Eu sou... um power ranger!

-QQ..

Meus momentos Fic de Fic tao sendo beeem idiotas mas eu me divirto *u*
mais, mais, mais =D

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Momento louco! Tô até imaginando a cabeça do infeliz rolando.....
....

A vlw, depois eu corrijo esses erros de digitação, nem pra isso eu tenho tempo.

Mas enfim, o príncipe é calmo... só está assim por causa desses barato de marca, poderes... por causa das dúvidas!
Vlw pelo comentário Kikinho!! hasuahsuahuahsuas

bjsss