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[ONESHOT] Forgotten words

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Mensagem por \'B Sex Mar 27, 2009 2:26 pm

CAPA: Não avaliável

BANDA: the GazettE
TIPO: Oneshot
SUBTIPO: Script
GÊNERO: Romance, drama
SUBGÊNERO: Slash (Aoi/Uruha), Shonen ai
CLASSIFICAÇÃO: 18+
SINOPSE: 'Não me lembrava dos últimos acontecimentos, só me lembrava da minha vida com Uruha e de quanto o amava. A verdade era que não me recordava de jamais ter feito algo que pudesse justificar as atitudes do loiro para comigo.'

“...Palavras são erros e os erros são seus,
Não quero lembrar que eu erro também...”

*Primeira pessoa - Aoi p.o.v.
DISCLAIMER: Aoi e Uruha não me pertencem. (Infelizmente)
NOTAS DA HISTÓRIA: Agradecimento especial a Higuri Killer (pessoa não integrante do fórum) que betou a fic *--*
ATENÇÃO: Em itálico está o que é dito na TV e o flashback.


---





Fechei a janela e me virei para encará-lo. Ele me olhava boquiaberto, olhava através de mim, olhava para a janela azul que agora estava fechada. Era como se eu não estivesse ali.

- Uruha... – Chamei, mas ele não pareceu ouvir, balançando a cabeça como se quisesse afastar algum mau pensamento, fazendo-se acordar de um quase-transe. Um filete de sangue escorreu por seu nariz e eu corri até ele, gritando. – URUHA!! URUHA, O SEU NARIZ...

Toquei em seus ombros, tentei chacoalha-lo, mas não tinha forças para isso. Abracei-o e ele tremeu em meus braços, deixando algumas lágrimas rolarem pelo seu lindo rosto. Parecia angustiado, sufocado...

- Uruha... O quê...? – Perguntei, me afastando e correndo os dedos pelo seu rosto, sem realmente secar suas lagrimas.

Não me lembrava dos últimos acontecimentos, só me lembrava da minha vida com Uruha e de quanto o amava. A verdade era que não me recordava de jamais ter feito algo que pudesse justificar as atitudes do loiro comigo.

Ele enxugou as bochechas com as costas das mãos e então percebi que uma delas estava engessada. Uruha continuou seu choro silencioso, encolhendo-se na poltrona cor de vinho. Outros machucados puderam ser vistos pelo seu corpo e eu me desesperei.

- Uru... O que aconteceu, Uruha?! – Ele me ignorou mais uma vez e eu cai de joelhos aos seus pés. Queria chorar junto a ele, mas não havia lágrimas em meus olhos. – Uruha...

Minhas mãos pousaram sobre as suas e deitei a cabeça sobre seus joelhos. Permanecemos assim por um longo tempo até que o telefone tocou e Uruha se levantou, se arrastando para atendê-lo.

- Está tudo bem, Ruki... – O ouvi dizer. – Eu vou ficar bem... – E mais uma vez ele caiu no choro. Vê-lo naquele estado era doloroso demais.

Mais algum tempo se passou enquanto Uruha estava ao telefone e quando voltou, ele ligou a televisão bem a tempo de assistir o noticiário da tarde.

“O corpo do guitarrista-base do The GazettE foi velado e enterrado hoje pela manhã...”

- NÃO!! – Gritei tampando os ouvidos, não queria ouvir aquilo. Não podia ser verdade.

“...Aoi, que morreu em um acidente de carro há dois dias, foi homenageado por fãs de todo o país...”

Então era isso... Eu estava morto e Uruha não podia me ver ou ouvir. O olhei. Ele prestava atenção na tevê e mais e mais lagrimas escorriam de seus olhos. Foi então que as imagens voltaram a minha mente, se misturando, me fazendo recordar exatamente do que havia ocorrido.



- Vamos logo, Uruha... Eu estou com sono! – Eu gritei para Uruha que vinha longe, enquanto eu entrava no carro.

- Droga, Yuu... Você ta todo estressado hoje, nem parece o MEU Yuu! – Ele falou, chegando ao automóvel e adentrando-o.

- Odeio quando você fala ‘MEU’ dessa forma, parece até que sou um objeto!

Dei a partida e saí da garagem da PSC, em poucos minutos já estava no caminho que nos levaria de volta ao conforto de nosso apartamento no centro da cidade. Uruha, que permanecia calado até então, ligou o som do carro. Uma musica agradavelmente calma tocava e eu precisei fazer uma força sobre-humana para não fechar os olhos e adormecer.

Nos dias anteriores a banda ensaiara muito mais do que o normal e todos estavam cansados, mas a minha saúde não andava muito bem, fazendo-me declinar muito mais do que os outros. Meu corpo doía e a minha cabeça girava. Tudo o que eu queria era uma boa noite de sono para dar o meu melhor no show que teríamos no fim da semana.

- Aoi... AOI! – Uruha chamou e eu abri os olhos. Havia adormecido e ele estava debruçado sobre mim, segurando as minhas mãos sobre o volante. – Você está bem? Não acha melhor me deixar dirigir?

- NÃO URUHA! – Respondi, mais ríspido do que deveria. – Está tudo bem.

Ele se endireitou no carona e me fitou por alguns segundos.

- Você acha que eu não me preocupo com você, Aoi? – Uruha perguntou em um tom triste. Minha cabeça latejava. – Há dias você está estranho. Anda me tratando mal e eu sequer sei o que fiz... Já parou pra pensar no que eu sinto?

- E quanto ao que EU sinto, Koyou?? – Já estava gritando. – Toda essa preocupação e possessividade, sempre dizendo o que tenho que fazer e que eu sou SEU. Você não faz idéia do quanto isso me sufoca!

Os olhos dele marejaram e ele se calou por mais alguns instantes.

- Você é tão egoísta, Yuu...

- Eu sei...¹ – Virei meu rosto para fita-lo. Sabia que o tinha magoado, mas eu não conseguia pensar nem medir minhas palavras. Havia certas coisas no Uruha que realmente me irritavam, mas nada a ponto de me ‘sufocar’ realmente.

Ouvi Uruha gritar meu nome e pedir para que eu virasse o volante, mas quando consegui entende-lo já era tarde demais e o carro já havia perdido o controle, batendo de frente contra uma carreta.

Estávamos de cabeça para baixo, todo o capô do carro estava amassado e eu podia ver a carga da carreta inclinada sobre o acostamento através do vidro quebrado do pára-brisa. A testa e o nariz de uruha sangravam e eu procurei sua mão com a minha, segurando-a. Seus olhos se fecharam e uma lagrima de desespero deixou meus olhos.

- Uruha... Uru... Não feche os olhos... Não... Não me deixe... – Eu implorei apertando os seus dedos com os meus. Minha voz saia com dificuldade e minha garganta parecia estar se fechando.

Minha visão estava turva e então eu vi que muito mais sangue do que escorria pela cabeça do Uru escorria agora pelo meu tórax. As ferragens do carro prendiam minhas pernas e barriga, pressionando meus órgãos e eu não conseguia gritar por socorro. Não queria deixar a vida. Pelo menos não naquele momento. Não queria morrer sem ao menos pedir desculpas a Uruha.

Senti a respiração pesar e comecei a apagar, deixando a vida se esvair por meus lábios em um ultimo suspiro.




Sentei-me no chão, tudo ao meu redor girava. Não consegui me lembrar de nada após o acidente, talvez porque não houvesse nada a ser lembrado. Parecia fazer muito tempo desde que aquilo havia acontecido, mas, de acordo com o noticiário, fazia apenas dois dias.

Uruha continuava estático no sofá, sua única companhia era as lagrimas salgadas que rolavam soltas pelo seu rosto. Nesse momento, meio que inconscientemente, comecei a cantarolar uma musica que não sabia exatamente onde havia ouvido, tampouco sabia quem a cantava, mas a letra traduzia exatamente o que eu estava pensando sobre o que havia ocorrido.


“...Palavras são erros e os erros são seus,

Não quero lembrar que eu erro também...”



Talvez tenha sido essa a musica que estava tocando no momento de minha morte ou talvez eu apenas a tenha inventado, não sei, mas penso que talvez, um dia, eu e Uruha estaremos juntos mais uma vez e quem sabe, quando esse dia chegar, eu possa pedir desculpas e dizer para ele as palavras que eu tanto gostaria que ele ouvisse antes de morrer. “Eu te amo...”


---




Essa fic foi escrita originalmente para um concurso da comunidade AoixUruha no Orkut. Foi baseada em uma segunda fic, 'Reiraku', de Yuki_chan, uma garota do nyah que me deu permissão para me basear em sua fic. A música em negrito (quem conhece, sabe, 'Eu sei' de Legião Urbana, foi usada como tema do concurso.

Comentário fazem de mim uma escritora melhor. ♥️
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Mensagem por Kiko Chuck Sex Mar 27, 2009 6:25 pm

Suuuuper *-*

mesmo sendo algo que não curto... a fic trata vários assuntos INTERESSANTES.

são assuntos que eu CURTO de VERDADE. entende?
morte, acidentes, explicações detalhadas... parece até que foi feita pensando na minha leitura...

eu simplesmente fiquei chateado ao ver que a fic já tinha acabado ;/

'B para presidenta!
*-*

Atenciosamente,
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