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[Fic] Ponto do Caos

2 participantes

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Mensagem por Kiko Chuck Sáb Mar 28, 2009 10:00 pm

============ Comentário do Autor
"Essa fic é velha, foi a primeira no site oficial da H-Fictions. Por ter apenas um capítulo, ela não é grande... Porém, seu suspense é enorme. Claro, foi baseada no filme 'Janela Secreta'. ;D"
=============================================
============ Informações
Autor: Kiko Chuck
Censura: 14+
Contém: violência, delírio, mal hábito.
Gênero: suspense
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============ Ponto do Caos
Era um dia de sábado quando tudo começou. Como sempre, eu trabalhava em uma mecânica em frente a uma lanchonete.
A mecânica era 24h e eu trabalhava no período da madrugada, entre 0:00 e 6:00.
Ganhava um salário barato de R$400,00, mas era o suficiente para sobreviver.
Naquele sábado, um grupo de jovens bêbados pararam na mecânica com seus carros tunados e ligaram o som no máximo.
Pedi para desligarem por causa da hora e também porque era proibido som de carro perto dali, por lei. Mas, nem ouviram o que
eu disse.
Estavam mais preocupados em fugir da realidade do que serem pegos por ela. No meio dessa festança, houve uma confusão.
Não entendi ao certo, mas parece que um amigo estava dando em cima da namorada do outro. A briga começou com discursos:
-Pô! Achei que podia confiar em você!!
-Foi mal, cara!!! Eu tô bêbado!
-MINHA MINA, CARA!!
-Calma... Calma...
Quando tudo parecia estar sob controle, o corno revoltado apareceu com um revolver... E com cinco tiros matou seu ex-amigo.
Rapidamente, todos os jovens fugiram e deixaram o corpo lá, em frente à mecânica.
Eu não sabia se ligava para a polícia ou para a ambulância... Então simplesmente corri e fui para casa, dormir.
Porém, não consegui nem cochilar. Não parava de pensar no homicídio.
Logo às 6:40, começou o jornal da manhã. O tema principal do dia era: "O misterioso assassinato na mecânica".
No jornal, contava sobre o jovem encontrado morto nesta manhã em frente à mecânica onde eu trabalhava... E que era muito
estranho uma mecânica 24h não ter nenhum funcionário.
Nessa hora, parei pra pensar e concluí que devia ter ficado até o fim do meu horário.
Então, esperei os comerciais para ver a matéria completa que o jornal da TV trazia.
Depois de alguns minutos, começou:
-Nesta manhã, um jovem que aparenta ter 19 anos foi encontrado morto em frente à mecânica Todaí, a mais conhecida da cidade.
-O funcionário que deveria estar no momento em que o corpo foi encontrado não estava no local. A polícia suspeita que o
culpado por este homicídio seja o funcionário daquele turno... Vamos conversar agora com o dono da mecânica, senhor Afonso.
-Com licensa, senhor Afonso, poderia nos falar algo sobre o acontecido?
-Eu não sei de nada... Quando cheguei a polícia já estava fazendo essa baderna toda.
-Mas e o funcionário que sumiu? Acha que ele é o culpado?
-Quem? O Tom? Não... Ele é homem de respeito. Provavelmente ele viu tudo e simplesmente não soube o que fazer e foi embora...
-Mas a polícia suspeita que ele tenha cometido esse crime... Você discorda?
-Claro que discordo... O Tom pode parecer brigão, encrenqueiro, seja lá o que for, mas ele não tem lá essas atitudes...
-E você pode provar?
-Sim... Não vou dizer que ele é conhecido, porque quase ninguém aparece por aqui no período que ele trabalha... Mas
onde ele mora, todos sabem como ele é.
Não demorou muito para aparecer dezenas de repórteres batendo na minha porta para saber sobre o caso...
Eu senti que eu estava numa fria.
Eu já não suportava tanta campainha tocando, até que fizeram uma ligação extremamente suspeita para mim.
Atendi:
-Alô?
-Se você contar o que viu, você também morre.- desliga.
Pronto, agora tive certeza: estava numa fria. Como eu iria me defender sem contar o que vi? Eu teria que inventar algo?
Uns 10 segundos depois, outra ligação:
-Alô?
-...
-Alôôô??
Com uma voz invertida, ou seja, super grave, parecendo demoníaca:
-Sua vida já está confusa?
A voz dava arrepios, mas julgando pela forma que as letras eram bem ditas, achei que fosse até um trote e decidi
me distrair adentrando no trote.
-Sim... Muito confusa...
-Você não suporta mais tanto barulho, incômodo?
-É, queria ter uma vida melhor...
-Está disposto a pagar qualquer coisa por uma vida sem incômodos?
-Qualquer coisa não... Ainda quero minha dignidade.
-Então a única coisa que não vende seria a dignidade?
-Sim. O resto, tudo em jogo.
-Então não precisará contar ao tribunal sobre os jovens da madrugada.- desliga.
Nessa última fala, o arrepio foi imensamente absurdo. Eu fiquei me perguntando: Quem era?
Primeiro, quem estava no telefone falou como se estivesse na hora do homicídio e não estivesse com os jovens.
Segundo, falou que não precisaria contar ao tribunal sobre os jovens.
-O que significa isso?- Perguntei-me.
Segundos depois, o telefone toca, novamente.
-Ligue a TV- desliga.
Obedeci, liguei a TV para ver sobre o que se tratava.
Era o jornal, estava ao vivo com o repórter mais famoso da região. Ele falava:
-Estamos chegando no tribunal onde ocorrerá o futuro debate sobre o homicídio ocorrido nesta madrugada.
De repente, tiros são ouvidos e pessoas correm feito loucas, inclusive o repórter.
Momentos depois:
-Incrível! Houve um tiroteio... O juiz e todos do juri do caso foram assassinados!!
E daí, ficou fora do ar.
Parecia que quem ligou para mim tinha algo haver com aquilo. E agora eu era ainda mais suspeito...
Principalmente porque não atendi nenhum repórter, então todos pensam que não estou em casa.
A situação só piorava, eu achei melhor ligar para a polícia e pedir auxílio.
Porém, quando fui ligar, percebi que alguém havia cortado a linha telefônica por dentro da minha casa, ou seja,
eu não estava sozinho.
Novamente, aquele arrepio assustador... O que queriam comigo? Não faço a mínima idéia... Depois, começei a achar que
aquela ligação não era um trote...
-Será que vendi minha alma sem perceber? - pensei. Já estava delirando... Mas, para piorar ainda mais o meu medo,
o telefone tocou, mesmo sem estar na linha telefônica!
-Hahaha, gostou do meu trabalho?
-Quem é você?
-Não fale assim comigo! Eu te ajudo e é assim que me trata?
-Não precisava matar eles!
-AH, precisava sim... Eles foram punidos!
-Punidos?
-Por ajudarem outros crimonosos de verdade e tentarem punir falsamente inoscentes como você!
-Então você está fazendo justiça com suas próprias mãos?
-Não, justiça não existe, tolo! Tudo que existe são imaginações e mundos paralelos.
-Como assim?
-O que eu imagino ser bom pode não ser tão bom para você, Hahahaha. Cada um faz sua justiça.
-Peraí, quem é você? O que eu te vendi para você fazer aquilo?
-Tom... Você não percebeu? - Nesse instante, parei e fiquei bem atento - Olhe sua mão direita...
Olhei para minha mão, não vi nada.
-Não olhe assim tão superficialmente... Olhe as leves marcas aparecendo...
Enquanto ele falava, umas cicatrizes dolorosas começaram a aparecer na minha mão direita.
-E agora perceba que essas cicatrizes tem o formato da minha mão...
As cicatrizes tinha um formato muito estranho, desumano... Imaginei que estivesse falando com um demônio...
-Você é um demônio? - Falei, morrendo de medo da resposta.
-Hahaha... Demônios não existem, bicho-papão também não... Criança!
-O que é você?!
-Eu sou... - nesse exato momento, alguém toca a campainha e o telefone simplesmente desliga.
Então fui atender, pelo menos alguém saberia que eu estava em casa. Ao abrir, vi que era o jovem da noite passada,
o verdadeiro assassino.
O convidei para entrar, ele parecia desesperado.
-Eai, contou para eles?
-Você não viu no jornal? O juiz e todos do juri morreram.
-Sério? Significa que estou livre?
-Não tão rápido! Agora eles suspeitam ainda mais de mim, é tudo culpa sua. Desgraçado.
-Desculpa, cara... Eu tava bêbado...
-Desculpas? Não aceito desculpas... Quer saber? Vai embora! Agora!
Expulsei o jovem da minha casa, não aceitaria desculpas de alguém que ferrou minha vida... E, o telefone toca.
Atendi:
-Oi?
-HA hA ha!! Olhe na sua janela... Se não gostar do que verá, aconselho sair dessa casa imediatamente! - desliga.
Corri para ver o que era e vi uma cena que poderia acabar com minha vida: o verdadeiro culpado, morto.
Entrei em desespero, não tinha mais esperanças de sair desse caso sem levar nenhuma culpa.
Entrei no meu carro e corri o mais longe que pude. Saí da cidade e decidi começar uma vida no campo. Mas o estranho é
que o telefone estava no carro!
E ainda sem a linha, ele novamente tocou!
-Para de ligar pra mim!!
-Na-na-ni-na-não. É assim que fala comigo?
-Por que você não aparece, machão? Você acha que é o tal?
-Não brinque comigo, senhor Tom... Não irá gostar do que pode acontecer.
-Ah, é? Por que não me mata também? Hein, super demon?
-Parece que o sangue está fervendo, senhor Tom. Toma um calmante.
Nessa hora, perdi o controle do volante e bati o carro numa árvore... Saí ileso, porém tonto.
Ainda ao telefone, ele falou:
-Você verá uma casa no meio dessa floresta onde você está. Entre naquela casa... E leve o telefone.-desligou.
Eu já não tinha o que perder... Decidi procurar a tal casa. Mas, ao invés disso, fiquei perdido na floresta.
O telefone tocou:
-Cadê você? Não acho casa alguma!!
-Então você realmente entrou na floresta? Hahaha... Mesmo me zombando, ainda me obedece?
-Não tem nenhuma casa aqui?! Você tá maluco?! Agora eu to perdido!!
-Acalme-se, senhor Tom. Estou atrás de você.- desliga.
Eu não sabia o que eu viria se eu olhasse para trás... Fiquei com medo, não sabia o que fazer.
Mas ainda assim, virei. Não tinha nada a perder.
Porém, o que vi me deixou perplexo. Ele é eu.
Fiquei louco, não entendi. Conversamos:
-O que acha? - disse ele.
-O que está acontecendo?
-Não vê? Eu sou uma criação sua, senhor Tom.
-O quê?
-Você vivia naquela mecânica todo dia, era um tédio. Enquanto trabalhava, pensava em criar um ser que te animasse.
-Do que você está falando?!
-Você pode não ter percebido ainda, mas o único culpado disso tudo é você, senhor Tom. Foi você quem indicou o jovem
a paquerar a namorada do outro...
-O quê...?
-Foi você quem mostrou ao corno que estava perdendo a namorada pro amigo...
-...
-Foi você quem emprestou o revólver para o corno... Foi você quem mandou seus capangas matar o juiz e todo o juri...
-...
-E foi você quem matou o corno ao sair da sua casa. Foi tudo você!
-Não! Você está mentindo!
-Até mesmo essa marca em sua mão, foi você quem se cortou!!
-... Não pode ser...
-Senhor Tom, aceite a realidade, você é um louco. Agora, veja que no seu antigo carro tem vários explosivos que você
mesmo colocou... A polícia deve estar nesse exato momento investigando seu carro.
-...
-Embaixo do seu telefone há um botão que ativa os explosivos... Vá em frente... Mate-os... e morra junto com a explosão
atômica...
Com um breve sorriso, olhei para o telefone, encontrei o botão... Olhei para a direção onde bati o carro...
-Hahaha...
E explodi todo o estado com uma bomba atômica...

=============================================

Comentem Very Happy!
Fic's baseadas em filmes, normalmente são ruins. Mas essa teve um suspense que é capaz de puxar sua atenção para a leitura *-*...
Quero ver um comentário verdadeiro, nada de comentários: "BOM" e pronto... Fale seu ponto de vista. Há/

Atenciosamente,
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[Fic] Ponto do Caos Empty Re: [Fic] Ponto do Caos

Mensagem por Brian Sáb Mar 28, 2009 11:07 pm

Err... Boiei...

[Fic] Ponto do Caos 1131

A fic é boa, mas as coisas acontecem muito rápido e meio mal explicadas...

Brian Highwind.
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